sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O que molda o comportamento dos cães??

 Revista Cães e Cia, n. 327, agosto de 2006

Diversos fatores podem influenciar o modo como um cão age. Saiba quais são
Raça ou criação?
A pergunta que mais ouço é: o que determina o comportamento de um cão? A raça ou o modo de criá-lo? A resposta quase sempre frustra porque não é simples. As pessoas gostariam que ela fosse simples e, de preferência, que confirmasse o que pensam. Mas a tentativa de simplificá-la demais pode resultar em preconceitos relacionados com o comportamento das pessoas ou das raças de cães.
Temperamento
Podemos dizer que o temperamento reflete a maneira como o cão sente as coisas. Reações como medo, curiosidade e agressividade diante de um estranho são influenciadas pelo temperamento. Um cão medroso, por exemplo, tenderá a se encolher diante de situações novas ou que considere perigosas. A partir de uma pequena diferença de temperamento, podem ser desenvolvidos comportamentos completamente distintos.
Entre dois cães que têm medo de outros cães, um poderá ficar mais medroso se nunca interagir com exemplares da espécie e o outro poderá, aos poucos, perder a fobia caso passe por experiências positivas. Da mesma forma, se dois cães ficarem atrás de um portão em ocasiões diferentes, o mais agressivo poderá se sentir provocado pelos passantes que se assustam ao vê-lo, enquanto o mais dócil poderá receber carinho dessas pessoas. Com o tempo, as diferenças entre os dois ficarão mais evidentes. Um se tornará bem agressivo e o outro, bastante dócil.
Tipos de temperamento
O maior estudo que conheço sobre a classificação de cães por tipos de temperamento levou em consideração mais de 15.000 exemplares. Foram determinadas as seguintes classes: brincalhões, curiosos ou medrosos, interessados em perseguir coisas, sociáveis e agressivos.
De acordo com as classes de temperamento nas quais um cão se enquadra, é possível saber como ele se comportará diante de estímulos. Por exemplo, um cão brincalhão e medroso brincará quando estiver em lugar conhecido, mas ficará acuado em ambiente desconhecido.
Efeitos da raça
Na média, cães de raças diferentes podem ter comportamentos distintos. Muitos mais Labradores correm atrás de bolinhas do que Akitas. Por quê? Porque, na média, correr atrás de objetos é mais típico do temperamento dos Labradores. Goldens Retrievers costumam ser mais sociáveis com estranhos do que Rottweilers. Portanto, a raça à qual o cão pertence pode ter, sim, influência no comportamento.
Mas há muitas exceções. Sempre que definimos o temperamento de uma raça, devemos ter em mente que é na média. Em nenhuma raça todos os indivíduos têm o mesmo temperamento. Rottweilers mansos e Goldens Retrievers agressivos não são tão raros quanto se costuma imaginar.
Educação e ambiente
Não devemos subestimar o poder do ambiente sobre o comportamento dos animais. Um cão pode aprender a controlar o temperamento agressivo ao receber educação. O exemplar de temperamento medroso pode deixar de temer gente se tiver contato com muitas pessoas de maneira correta e se as associar a coisas boas. É possível mudar com facilidade alguns comportamentos pela educação, mas outros são dificílimos de alterar. Transformar em corajoso um cão com temperamento medroso, quando possível, exige muito trabalho.
Quanto antes se percebe como é o temperamento de um cão, tanto maiores as chances de controlar sua influência sobre o comportamento dele. Essa avaliação, em conjunto com a adoção de um programa específico de adestramento, pode ajudar a evitar problemas futuros para o cão e para a família.
Função original
Parece óbvio que cães de guarda sejam mais agressivos e que cães de caça gostem de perseguir coisas, por exemplo. Mas, por mais estranho que possa parecer, não é o que demonstram os estudos recentes sobre comportamento. Ou seja, dizer que uma raça tem este ou aquele temperamento por causa do grupo em que está inserida -- guarda, caça, etc. --, já era! A explicação mais plausível é que, nas últimas décadas, a seleção artificial feita pelo ser humano modificou muitas aptidões originais de raças. Como exemplo, podemos citar Dobermanns guias de cego nos Estados Unidos, função na qual o cão não pode demonstrar nenhuma agressividade, apesar de o Dobermann ter sido desenvolvido inicialmente para atuar na guarda.

Anatomia externa de um cão...

Anatomia externa



  1. Focinho  
  2. Crânio  
  3. Pescoço  
  4. Dorso  
  5. Garupa
  6. Cauda
  7. Flanco
  8. Tórax
  9. Posterior
  10. Braço
  11. Antebraço
  12. Ventre
  13. Jarrete
  14. Ergot
  15. Almofadas Plantares
  16. Cotovelo
  17. Quartela
  18. Munheca
ESPORÃO ou ERGOT - O esporão, ou dedo rudimentar, córneo como uma unha, é o último, para o lado de dentro de cada pata. Não tem utilidade para a grande maioria dos cães domésticos, por isso é muitas vezes removido em tenra idade. Pode ser, no entanto, essencial para categorias como o puffin dog pois facilita a mobilidade em terreno acidentado.



ALMOFADAS PLANTARES - É a "sola" dos pés. A cor varia de acordo com a raça.






CERNELHA - é o ponto de encontro dos membros dianteiros com o dorso. É neste ponto que se mede a altura dos cães e cavalos. 

CRÂNIO E ARCADA DENTÁRIA:






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
APRUMOS - é a posição assumida pelos membros para dar equilíbrio ao cão.
JARRETES - é a parte final dos membros posteriores. Vai da perna de trás até o pé.






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto de um cão macho   
 
Imagens:Lúcia Helena Salvetti De Cicco
 

Como ensinar seu cão a fazer as necessidades no local correto...



Uma das principais dúvidas de quem acabou de adquirir um filhote, é como ensinar o local correto para que ele faça as necessidades. Por incrível que pareça, muita gente ainda adota o método de esfregar o focinho do cão no xixi, dar bronca ou conversar com o cachorro sobre onde ele deveria fazer... Só que isto não funciona! Ao contrário, já que o animal pode ficar com medo de fazer xixi na frente do dono ou, ainda por cima, fazer no local errado só para chamar atenção. Cães adoram a atenção do dono! Por isso, no começo, o dono deve valorizar o xixi correto, dando recompensas como petiscos e fazendo festa para quando o cão acerta, no exato momento em que o ato ocorre.
Parece fácil... Mas muita gente se pergunta: como vou saber quando ele vai fazer? Filhotes ainda não conseguem segurar o xixi por muito tempo. Por isso, o dono deve levá-lo ao banheirinho (jornal, tapete higiênico etc.) de hora em hora, principalmente logo depois que ele acordou depois de tirar um soneca ou logo após comer ou beber água. Coloque o cão em cima do local e espere por alguns minutos. Bem na hora que ele fizer, dê um petisco e faça uma festa, diga “muito bem!”. Se não fizer, fique com ele no colo por mais alguns minutos – no colo eles não fazem – até que fique um pouco mais apertado. Passado o tempo, leve-o ao banheiro novamente, recomeçando o processo. Cães que estão acostumados a usar caixa de transporte como sua casinha podem ficar dentro dela ao invés de estar no colo.
Geralmente, os cãezinhos não fazem as necessidades onde comem nem onde dormem. Por isso, a disposição das coisas é muito importante. Coloque o banheiro na periferia do cômodo. Deixe a caminha, água e comida perto da porta, onde as pessoas aparecem. É o local onde ele vai preferir dormir e ficar esperando as pessoas chegarem. De qualquer forma, é legal o dono colocar várias opções de banheiros pela casa nesta fase inicial, para dar maior chance de o cão acertar e ser recompensado.
E o que fazer quando ele errar? Não dê atenção, finja que nada aconteceu. Depois de um tempo, leve o seu cão calmamente para outro cômodo da casa e limpe a sujeira sem que ele veja. Como foi dito, o cachorro gosta de atenção, por isso é preciso ignorar quando ele errar, durante o processo de aprendizagem. Valorize o xixi no local correto ao invés de se estressar quando ele erra. Se der bronca, o animal vai aprender que não pode fazer as necessidades na frente das pessoas e passará a fazer escondido. Então, cuidado!!! Não prenda o cão no banheiro e não o deixe de castigo!
Atenção: broncas só podem ser dadas quando o cão já sabe onde é o local correto. Só é possível ter certeza disto quando o cachorro já acerta a maioria das vezes e vem correndo pegar o petisco e eventualmente errar. Se isto já estiver ocorrendo, o dono pode dar uma bronca – um desconforto com spray de água ou fazer um barulho chacoalhando uma lata com moedas – bem na hora, caso o cão esteja fazendo em local errado.
É importante lembrar que este treinamento também serve para cães adultos. A diferença é que eles já vêm com algumas preferências e ainda conseguem segurar o xixi por mais tempo do que os filhotes. O mais importante é ter bastante paciência durante todo o processo.

Texto: Tatiane Ichitani (Adestradora e consultora de comportamento da Cão Cidadão)
Revisão e edição: Alex Candido

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Algumas raças raras de cães...

Basset Fulvo da Bretanha



Excepcional caçador, o basset fulvo da bretanha é uma raça de origem francesa.

Possui temperamento equilibrado, é sociável e afetuoso, características que fazem dessa raça um grande companheiro. É um cão pequeno, ativo, vivaz e rápido. Tem cabeça alongada, focinho levemente afilado e stop bem marcado.

As orelhas são grandes e caídas, cobertas por pelos curtos e finos.

A pelagem do basset fulvo da bretanha é dura e curta, nunca lanosa ou encaracolada. A cor do pelo é fulvo, desde o trigo dourado até o vermelho tijolo. O tamanho ideal para a raça é de 32 cm à 38 cm, medidos sempre na altura da cernelha.


Borzoi


O borzoi é um ótimo corredor e caçador. Muito ágil, resistente e de grande elegância. Seu longo focinho, e seu stop sutil são os principais traços do rosto da raça borzoi.

“Sua velocidade aliada a sua forma física, demonstram sua elegância durante uma corrida”.

O borzoi é um velocista nato, sendo um cão de melhor adaptação em chácaras ou casas com quintais amplos e/ou gramados. Vive melhor onde há espaço para brincar e correr, o Borzoi gosta e precisa se exercitar diariamente. Seu pelo é brilhante e sedoso, de tamanho longo. O tamanho médio de um borzoi adulto é de 70 cm. na altura da cernelha.
Cristado Chinês


A origem desta raça é, como a de muitas outras, incerta. Nem mesmo pode-se afirmar que a raça é realmente de origem chinesa.

A teoria mais provável, talvez seja a de que a raça tenha aparecido ao mesmo tempo em várias partes do mundo, através do cruzamento entre raças, sem uma relação entre um lugar e outro. Outra hipóstese é a de que o Cristado Chinês teria viajado pelo mundo em navios, onde desempenhava a função de caçar ratos.
“É um cão de pequeno porte, e sem pelos no corpo, exceto na cabeça, no rabo e nas patas.

É um cão gracioso, ativo e de temperamento alegre. É muito ágil, rápido e elegante”.

A altura ideal de um exemplar da raça é de 28 à 33 cm. na altura da cernelha, para os machos, e de 23 à 30 cm. para as fêmeas. O peso pode variar muito, mas não deve exceder os 5 kg. e meio.

Pastor de Beauce

Também chamado pastor francês de pelo curto, ou beauceron, ou bas rouge ("meias vermelhas", pelas manchas cor de fogo nas garras), o pastor de beauce lembra um pouco o dobermann, e muitos acreditam que esta tenha sido a origem do mais famoso cão de defesa alemão.

É um cão forte, musculoso, de grande estatura, mas não pesado. A cabeça é ligeiramente arredondada e o focinho não é nem estreito nem pontudo, com stop pouco pronunciado. Os olhos tem forma ligeiramente ovalada, de cor avelã escuro.
A pelagem do pastor de beauce é curta, grossa e bem assentada ao corpo, apresentando um fino e felpudo sub pelo, preferencialmente na cor cinza-rato. A cor da pelagem pode ser preto e fogo (bas rouge) - preto com manchas em vermelho fogo, ou arlequim (danoisé) - azul mosqueado com fulvo, cinza, preto e fogo.

O tamanho dos exemplares machos da raça fica entre 65 e 70 cm. Já as fêmeas tem, em média, de 61 a 68 cm de altura, sempre medidos na altura da cernelha.

Schipperke


A raça foi reconhecida oficialmente ao final do século XIX, e possui caraterísticas particulares. O schipperke tem temperamento alegre, muita personalidade e não possui cauda.

Pequeno e excelente guardião, o schipperke é indiferente a estranhos. É um cão de intensa vitalidade, ativo, veloz e está sempre alerta. Tem caráter equilibrado, é curioso, e adora as crianças.

O schipperke é um cão de constituição quadrada. Sua cabeça lembra a de uma raposa.
A trufa é preta e pequena, o focinho é afilado, não muito longo. A pelagem é abundante, pouco áspera, com o sub pelo macio e espesso.

O pelo é mais longo no pescoço e curto no corpo. A pelagem é inteiramente preta, podendo apresentar sub pelo preto ou cinza escuro. Os olhos do schipperke são marrom escuros, pequenos, de formato amendoado, de olhar vivo e petulante.

O peso do schipperke fica entre 3 e 9 kg, medidos sempre na altura da cernelha.

 Puli


O puli é uma raça antiga, entretanto o primeiro padrão oficial foi publicado somente em 1925.

É um cão vivaz, ágil, inteligente, de tamanho médio. A pelagem do puli é muito desenvolvida, longa, de textura grossa e com a preseça de um fino sub pelo. A pelagem chamada "acordoada" é abundante por todo o corpo do puli, chegando a cobrir até mesmo os olhos.
A cor pode ser preto, preto com tonalidades em vermelho (fulvo ou ferrugem), ou o branco.

O tamanho ideal para os exemplares machos da raça varia entre 36 e 42 cm, enquanto para as fêmeas, o tamanho ideal fica entre 38 e 40 cm, sempre medidos na altura da cernelha. O peso médio da raça puli fica entre 10 e 15 kg.

Welsh Corgi Cardigan


Reconhecida pelo kenel clube inglês em 1934, o welsh corgi cadigan é uma das raças inglesas mais antigas. Sua origem, como a de tantas outras raças é incerta. Os primeiros exemplares da raça foram levados pelos celtas a Inglaterra há cerca de 3 mil anos atrás. Supõe-se que a raça tenha se originado pelo mesmo antepassado que deu origem aos bassets alemães.

Nem tímido e nem agressivo, o welsh corgi cardigan é um cão ativo, alerta, inteligente, confiável, com expressão que se assemelha a de uma raposa. Os olhos tem tamanho médio, claros, de expressão amável, porém vigilante.
Possui stop moderado, e orelhas eretas, ligeiramente arredondadas na ponta. A mordedura da raça é em forma de tesoura.

O welsh corgi cardigan possui uma linda cauda em forma de cauda de raposa, inserida em linha com o corpo e moderadamente comprida. Sua pelagem é de tamanho curto ou médio, dura, com bom sub pelo.

A altura ideal para a raça é de 30 cm, medidos na altura da cernelha. O peso fica entre 9 e 11 kg para os exemplares fêmeas, e entre 10 e 12 kg para os machos.


Pastor do Cáucaso
Originário da União Soviética, o Pastor do Cáucaso é chamado de Caucasian Ovtcharka em sua terra de origem. É uma raça raríssima e inexistente no Brasil, assim como na maior parte do mundo. Poderíamos dizer que está a beira da "extinção".
“Em Taiwan, onde a preferência são cães peludos e grandes, ainda há alguns criadores. É pouco difundido na América do Sul, onde deve haver 1 ou 2 criadores da raça”.
De porte grande, provém do cruzamento de molossos. Com boa musculatura e pele elástica. O temperamento deve ser calmo, uma característica da raça. A defensoridade só é revelada quando é necessário. Seu tamanho é de, no mínimo, 65 cm para os machos e 62 para as fêmeas. Existem exemplares em pelo curto e longo. A coloração se resume em vários tons de cinza, podendo existir também em amarelo, branco, creme e piebald (malhado). Os olhos são escuros.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sobre a raça Boxer...

Origem:Alemanha

Cão de trabalho

Aspecto geral:
O boxer é um cão de tamanho médio e muito robusto. Tem uma musculatura bastante desenvolvida, é muito enérgico e apresenta um aspecto altivo e seguro. É assim um excelente cão de guarda mas, para além disso, é também um óptimo e fiel amigo.

Comportamento:
Os cães desta raça caracterizam-se por serem particularmente tranquilos e confiantes e terem um comportamento muito equilibrado. Estes animais precisam de muito exercício físico e companhia, sendo por isso uma má escolha para quem mora num pequeno apartamento.

No seu espaço, o boxer é um cão de extrema fidelidade para com os donos, muito territorialista. Com os estranhos, tende sempre a ser desconfiado e até um pouco agressivo, para mostrar que aquele é o seu território e que o defenderá de qualquer forma. Estará por isso atento a qualquer movimento estranho.

Para as crianças da casa, ou com aquelas a que está habituado, é um excelente guarda, mas também um bom amigo de brincadeiras, principalmente se estas forem do género de correr e saltar. Não gosta muito de ficar imóvel para lhe fazerem aquelas maldades que as crianças gostam de fazer ao cães.

Alguns animais desta raça tendem a ser pouco simpáticos para com outros cães da casa, já que querem dominar e ser o chefe da matilha. Com cães estranhos, tendem a ser um pouco agressivos, principalmente os machos.

É um cão fácil de educar, se o dono mostrar um pouco de firmeza, e desta forma será obediente, fiel e fácil de dominar.

Tamanho:
Os boxers adultos machos atingem uma altura média de 60 cm, sendo as fêmeas um pouco mais pequenas.

Peso:
Os machos adultos atingem por vezes um pouco mais de 30 kg; as fêmeas ficam por volta dos 25 kg.

Cores mais comuns:
Castanho com máscara preta, castanho, tigrado, tigrado e branco e castanho e branco.

Esperança de vida
Cerca de 12 anos

Sobre a raça Bull Terrier...

O Bull Terrier é uma raça cuja história está atrelada às rinhas de briga. Antigamente os buldogues eram utilizados em combates contra touro. Uma vez implementada a lei que proibia as lutas de animais, iniciaram-se, clandestinamente, as entre os próprios cães. Como os buldogues mordiam e sufocavam até o término do combate, os mais aficionados começaram a cruza-los com cães mais ágeis e valentes, os terriers brancos, caçadores de lobos e raposas. Sob o nome de bulldog terrier, surgiram os primeiros exemplares de uma nova raça. De companhia do inglês de classe média, ao salão dos nobres, este cão popularizou-se.

Fisicamente apresenta uma estrutura forte e sólida, musculosa e simétrica, de expressão viva na face. Entre os principais problemas que apresenta devido ao cruzamento artificial, está a surdez. Chamado o gladiador das raças caninas, tem o temperamento classificado como equilibrado, disciplinado e amável com as pessoas. Sua versão miniatura, entretanto, é qualificada como mais agressiva com outros cães, embora seja eficiente como animal de guarda, adaptando-se bem, inclusive, ao ambiente urbano. Na escala de obediência de Stanley Coren, publicada no livro "A Inteligência dos Cães", o bull aparece na 66ª colocação das 79 raças pesquisadas.
Na cultura humana, entre os bulls mais famosos da ficção e da sociedade, estão Shark, do desenho animado Eek, The Cat, Scud, de Toy Story; Patsy Ann, que previa a chegada de navios no porto antes de serem avistado, e que por isso ganhou o apelido de saudadora oficial de Juneau e, cinquenta anos após sua morte, uma estátua onde costumava ficar; e Willie, também chamado de William, o conquistador, de George S. Patton, general do exército dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
Tamanho:
Os machos adultos atingem uma altura média de 55 cm, sendo as fêmeas um pouco mais pequenas.

Peso:
Os machos adultos atingem por vezes um pouco mais de 25 kg; as fêmeas ficam por volta dos 20 kg.

Cores mais comuns:
Tigrado, tigrado e branco, preto, branco ou castanho, e branco malhado de castanho ou preto.

Esperança média de vida
Entre 11 e 13 anos